Arte e terapia: pacientes do Crer fazem árvore de Natal de fuxico

Além de matéria-prima, foi preciso muita criatividade, força de vontade e superação de cada um dos pacientes em reabilitação no hospital, que transformaram as atividades manuais propostas pelo tratamento em um momento lúdico, mágico e de satisfação para todos que se dedicaram à programação natalina do Crer

A magia do Natal tomou conta dos atendimentos nos setores de arteterapia e neuropsicologia do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer). Com tecido e tesoura na mão, pacientes e terapeutas da unidade do Governo de Goiás confeccionaram os mais belos adereços natalinos, dentre eles árvores de Natal feitas com fuxico.

“Fico muito feliz e orgulhosa em ver o que somos capazes de fazer. Com todas as nossas limitações,  usamos a criatividade e, principalmente, nossa força de vontade para contribuir com o Natal do Crer, esse hospital que nos faz tão bem”, disse, orgulhosa e emocionada, Alice Lourenço, que está em tratamento no Crer há cinco anos.

Além de matéria-prima, foi preciso muita criatividade, força de vontade e superação de cada um dos pacientes em reabilitação no hospital, que transformaram as atividades manuais propostas pelo tratamento em um momento lúdico, mágico e de satisfação para todos que se dedicaram à programação natalina do Crer. Além das árvores de Natal, guirlandas, enfeites de porta e laços, muitos outros itens natalinos foram produzidos pelos pacientes.

“Com essa ação, buscamos envolver os pacientes em uma prática criativa e de motivação. Durante as atividades, estimulamos aspectos cognitivos (planejamento, organização, atenção, memória, praxia e percepção), emocionais (autoestima, autoconfiança, bem-estar, melhora do humor), sociais e o movimento das mãos, fomentando sentimentos de segurança e descoberta de novas possibilidades, tanto quanto a aquisição de novos aprendizados. O resultado foi extremamente positivo”, ressaltaram a neuropsicóloga e a arteterapeuta do Crer responsáveis pelo projeto, Danielle Menezes e Mires Najar, respectivamente.

Rafaela Bernardes (texto e foto)/Agir