Prioridade da vacinação no momento é para a segunda dose, diz Flúvia Amorim

Sobre a campanha de vacinação nos municípios goianos, a superintendente disse que a situação é diversa. Tem município que já avançou no grupo de comorbidades e outros estão iniciando essa fase (Foto: Secom)

As últimas remessas da vacina contra a Covid-19 recebidas por Goiás devem ser destinadas, em sua maioria, para a aplicação da segunda dose. Essa é a orientação da superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES) aos gestores municipais, Flúvia Amorim.

Em entrevista ao programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM, a superintendente explicou, nesta segunda-feira, 17, que a recomendação foi repassada pelo Ministério da Saúde. Isso porque o Instituto Butantan paralisou sua produção e a Fiocruz já anunciou que, nos próximos dias, também o fará. Ambos por falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), fundamental na fabricação do imunizante.

Prioridade

“Nós precisamos garantir que quem tomou a primeira (dose), receba a segunda. Isso é prioridade. Tendo ainda doses, aí sim (os gestores municipais) poderão avançar em mais faixas etárias no grupo de comorbidades”, afirmou Flúvia Amorim.

Sobre a campanha de vacinação da Covid-19 nos municípios goianos, a superintendente da Saúde disse que a situação é diversa. Tem município que já avançou no grupo de comorbidades e outros estão iniciando essa fase. Admitiu que, nesse grupo, a evolução está “mais lenta”, devido à exigência de um laudo médico comprovando que a pessoa é portadora de uma doença crônica listada pelo Ministério da Saúde.

Acrescentou que tem promovido reuniões com algumas entidades médicas, justamente para facilitar o acesso à vacina por parte desse portador de comorbidade. Segundo ela, essa pessoa precisa ter um laudo ou parecer médico, onde conste qual comorbidade tem com data (tem de ser dos últimos 12 meses). Deverá levar esse laudo junto com o documento pessoal e apresentar no posto de vacinação.

Flúvia Amorim só pediu “muita atenção”, para verificar se aquela comorbidade faz parte da lista de 20 doenças crônicas elegíveis pelo Ministério da Saúde tornando possível receber a vacina contra Covid.

Ouça a entrevista na íntegra!