Herso realiza 3ª captação de órgãos de 2025

Cirurgias de captação foram conduzidas por profissionais da unidade de saúde, com apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes (CET) (Foto: Hélmiton Prateado/IPGSE )

O Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso) realizou, nesta semana, sua terceira captação de órgãos de 2025. A doação incluiu rins e córneas, que foram destinados a pacientes do estado de Goiás que aguardam na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

A doadora era uma mulher, de 57 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei. As cirurgias de captação foram conduzidas por profissionais da unidade de saúde, com o apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes (CET).

A primeira captação do ano, realizada anteriormente, envolveu a remoção de fígado, que foi enviado ao Rio de Janeiro, e rins para Goiás. Já a segunda captação teve como foco as córneas, com o objetivo de devolver a visão a pacientes que aguardam por esse tipo de transplante.

Doação de órgãos

A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. A doação após morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é importante comunicar para as pessoas mais próximas o desejo de se tornar um doador.

“É fundamental que as pessoas compreendam que a doação de órgãos pode mudar a vida de quem está na fila de espera. No entanto, para que isso aconteça, a decisão precisa ser tomada no núcleo familiar”.

“A conscientização começa quando a pessoa revela à família o desejo de ser doadora, pois o ‘sim’ só se concretiza se todos estiverem cientes da importância desse gesto”, explicou o coordenador da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott) do Herso, Rafael Pereira.

Quando a família dá seu consentimento, a Organização de Procura de Órgãos (OPO) inicia o processo de exames para seleção dos receptores, além da distribuição dos órgãos e tecidos conforme o Sistema Nacional de Transplantes.

Em seguida, a logística de transporte aérea e terrestre é organizada para garantir que os órgãos cheguem aos pacientes que mais necessitam.

“Esses momentos de solidariedade e esperança são fundamentais para salvar vidas e reforçam a importância do diálogo familiar sobre a doação de órgãos. O Herso se orgulha em fazer parte dessa corrente do bem, onde cada ‘sim’ faz toda a diferença na vida de quem aguarda por uma nova chance”, afirmou Rafael.

A posição da pessoa na fila de espera para doação de órgãos depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor.

Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

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