Procon Goiás apreende 1.500 fogos de artifício vendidos de forma irregular

Fiscais do Procon Goiás apreenderam cerca de 1.500 fogos de artifício vendidos de forma irregular, em um mercado localizado em Padre Bernardo, município que fica a cerca de 250 quilômetros de Goiânia.
Além da comercialização, os itens também estavam sendo armazenados de forma indevida, descumprindo a determinação do Corpo de Bombeiros.
O superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston explica que a venda de fogos de artifício deve ser realizada mediante um registro destinado a venda desse tipo de produto.
“Mercearias, supermercados e distribuidoras de bebidas não estão autorizadas a vender esses itens. A Classificação Nacional de Atividades Econômica especifica que os estabelecimentos devem ter uma classificação de comércio varejista de fogos de artifícios”, ressalta.
Comercialização de fogos de artifício
Segundo a Nota Técnica do Corpo de Bombeiros (30/2023), qualquer local destinado a comercialização de fogos de artifício deve ter seu projeto previamente apresentado para aprovação da corporação. Além disso, o local deve vender exclusivamente esse tipo de produto.
O Corpo de Bombeiros determina ainda que comercialização de fogos de artifício no varejo só pode ser feita em edificações de um único pavimento, localizado no térreo, com até 100 m² de área útil, não ocupada por qualquer outra atividade.
O Procon Goiás autuou a empresa e determinou o prazo de 20 dias para a apresentação de defesa junto ao órgão, por não terem autorização para comercializar esse tipo de produto, colocando em risco a segurança dos consumidores.
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