Fapeg se consolida como principal financiadora da ciência em Goiás

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) alcançou um novo marco em sua trajetória de expansão. Segundo dados divulgados na última sexta-feira (07/11), a Fapeg foi responsável por 40,13% dos investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) realizados em Goiás em 2024.

Isso representa índice superior à média nacional das fundações estaduais, que é de 37,5%. Para o presidente da Fapeg, Marcos Arriel, o resultado é um reflexo direto da decisão do Governo de Goiás de priorizar a ciência como política de Estado.

“Esses números confirmam uma transformação que é visível dentro e fora da Fapeg. Desde 2019, o Governo de Goiás tem garantido os maiores orçamentos da história da Fundação, e nós temos respondido com gestão, transparência e resultado. Hoje, Goiás é referência nacional em fomento científico e inovação. Investir em pesquisa é investir em desenvolvimento humano, econômico e social — e é isso que estamos fazendo de forma consistente”, destacou Arriel.

Financiamento de pesquisa científica

O estudo integra o novo Módulo FAPs, ferramenta lançada pelo SoU_Ciência dentro do Painel de Financiamento da Ciência & Tecnologia e das Universidades Federais.

A plataforma apresenta uma visão inédita sobre o papel das FAPs no financiamento da pesquisa científica brasileira.

Case Goiás

No caso de Goiás, o crescimento expressivo dos investimentos estaduais deu-se a partir de 2019, período em que a Fapeg passou a registrar recordes sucessivos de execução orçamentária.

A série histórica mostra que o avanço se intensificou em 2022, quando o Estado superou a crise financeira e o país saiu do período mais crítico da pandemia.

Desde então, o orçamento da Fapeg cresceu de forma contínua, impulsionado pela política de fomento estruturante e transparente do Governo de Goiás, que reposicionou o estado no cenário nacional da ciência e da inovação.

Comparativo com outras FAPs

No comparativo estadual, a Fapeg se mantém à frente das principais agências federais:

• Capes (29,96%);
• CNPq (15,58%);
• Finep (14,33%);
• Fapeg (40,13%).

A pesquisadora Suelaynne Paz, do SoU_Ciência, reforça a importância do Módulo FAPs como instrumento de transparência e fortalecimento da política de fomento estadual.

“O módulo FAP é mais que uma plataforma com dados. É um retrato do papel das Fundações de Amparo à Pesquisa na ciência brasileira e evidencia o quanto elas são essenciais para sustentar a produção científica do país”, afirmou.