Procon alerta que valor de planos de saúde terá redução de 8,19%

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu um reajuste negativo (-8,19%) nas mensalidades dos planos de saúde individuais e familiares entre maio de 2021 e abril de 2022 (Foto: Divulgação)

Pela primeira vez, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu um reajuste negativo (-8,19%) nas mensalidades dos planos de saúde individuais e familiares entre maio de 2021 e abril de 2022. A redução beneficiará mais de 8 milhões de usuários em todo o País que contrataram seus planos a partir de janeiro de 1999.

Segundo a ANS, a diminuição dos valores se deu por conta da queda das despesas assistenciais em 2020. Em decorrência da pandemia de Covid-19 e do isolamento social, a procura de consultas, exames e atendimentos que não eram considerados de urgência caíram no ano passado. A redução é válida para todos os planos adaptados à Lei nº 9.656/98, que atendem 17% de todos os beneficiários de assistência médica. As operadoras que não cumprirem a nova definição poderão sofrer as penalidades cabíveis.

O segurado que possui um plano de saúde individual deve observar com atenção a cobrança e analisar a redução na mensalidade. As alterações são feitas a partir do mês de aniversário do contrato. Para os contratos com aniversário em maio, junho, ou julho será permitida aplicação retroativa do reajuste, de acordo com a Resolução Normativa nº 171/2008.

Atenção aos contratos

Do início do ano até esta quarta (14/7), foram registradas 305 reclamações contra os planos de saúde no Procon Goiás, o que já corresponde a 73% do total de 2020. Entre as principais insatisfações dos consumidores, estão a recusa da cobertura de determinados serviços e procedimentos, a falta de abrangência dos planos e o não reembolso.

O superintendente do Procon Goiás, Alex Augusto Vaz Rodrigues, alerta os consumidores para que fiscalizem os reajustes de preços. “É importante que o consumidor fique atento à redução das mensalidades nos planos de saúde. Caso tenha algum problema com os valores, tente entrar em contato com a operadora e se não conseguir uma resposta, registre uma reclamação junto à ANS ou ao Procon”, afirma.