Setembro Amarelo: campanha de valorização à vida é celebrada no Herso
O mês de setembro é tradicionalmente conhecido pela campanha Setembro Amarelo, realizada todos os anos no Brasil em prol da Luta pela Conscientização e Prevenção ao Suicídio, instituída em Goiás pela Lei 20.391/2019. Para alertar sobre a importância do tema, o Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso), realizou atividades de conscientização ao longo desta semana junto aos colaboradores da unidade.
A unidade de saúde foi decorada com balões amarelos nas imediações do refeitório e o mural colaborativo “Agir Salva Vidas” foi instalado no corredor, onde os colaboradores deixaram mensagens de carinho para os colegas. A programação terminou nesta sexta-feira (10), Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, com a distribuição de materiais educativos e de apoio, ressaltando às pessoas que elas não estão sozinhas e que é importante procurar ajuda profissional.
Além de buscar preservar a saúde mental dos colaboradores, o Herso oferece atendimento psicológico e serviço de acolhimento a pacientes e acompanhantes na unidade de saúde. Durante esses momentos, as psicólogas da unidade ouvem os medos e queixas que costumam ser vivenciados durante o tratamento e buscam a melhor maneira de aconselhar quem está passando por essa situação.
A coordenadora de Humanização e supervisora de Psicologia no Herso, Rosiani Rodrigues, afirma que ações como essa são importantes pois, apesar de se tratar de um tema delicado, conversar sobre ele pode ajudar pessoas que se encontram em situações difíceis. “É importante conversar com a população em geral para que possamos reduzir os casos. Dentro do ambiente hospitalar, estamos diante das vivências de pacientes e familiares e de situações que podem vir a ser um trauma para eles, então atuamos para prevenir possíveis situações e oferecer conforto a quem se encontra em uma situação difícil”, afirma.
Apesar deste ser um mês dedicado ao tema, Rosiani ressalta que a unidade de saúde trabalha com a prevenção e conscientização de casos de suicídio o ano todo. “Estamos abordando pacientes, acompanhantes e colaboradores para que eles possam aprender a ter um olhar mais humano, ouvir mais as pessoas, mas sem julgamentos”, destaca a psicóloga, que lembra ainda que é necessário buscar ajuda profissional quando o indivíduo ou a família começarem a notar “mudanças de comportamento, tais como oscilações de humor, isolamento, e não sentir prazer nas atividades que costuma executar”, explica.