Crer capacita equipe de enfermagem sobre Suporte Básico de Vida
A capacitação profissional é contínua no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – Crer. Agora, foi a vez de a equipe de enfermagem da unidade do Governo de Goiás passar pela educação continuada em Suporte Básico de Vida, que tem como foco o reconhecimento precoce de uma pessoa em situação de parada cardiorrespiratória e a realização imediata das condutas adequadas para atendimento ao paciente.
”A educação continuada com simulação realística tende a desenvolver o profissional frente a prática assistencial, promovendo maior retenção do aprendizado. Simular situações de emergência viabiliza maior assertividade num momento que requer ação e agilidade da equipe, possibilitando maior sobrevida do paciente”, ressaltou a enfermeira referência da internação e responsável por ministrar o treinamento, Karla Pereira Cândido.
Durante os treinamentos, realizados de 12 a 15 de outubro, técnicos em enfermagem e enfermeiros repassaram, em momentos de teoria e prática, os cinco elos da cadeia do suporte básico de vida: vigilância e prevenção, reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência, ressuscitação cardiopulmonar precoce de alta qualidade, rápida desfibrilação, suporte avançado de vida e cuidados pós-PCR.
Técnica em enfermagem no Crer há dois anos, Ângela Ferreira da Cruz Silva participou da capacitação. “Para nós, profissionais da assistência, é muito importante passar por esses momentos de revisão das práticas e condutas assistenciais. Nessa rotina de sempre aprender e aperfeiçoar, ficamos cada vez mais seguros para realizar um atendimento eficaz ao paciente.”
A enfermeira Sara Ferraz, profissional do Crer há seis meses, contou que ainda não vivenciou uma situação de emergência cardiorrespiratória. “Então, passar por essa capacitação profissional me deixa mais preparada e segura para o momento que acontecer.”
O treinamento em Suporte Básico de Vida também foi realizado com a equipe assistencial da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição. À época, 80 profissionais foram capacitados, tendo em vista que a adoção de condutas adequadas reduz, consideravelmente, o risco de morte e os agravos das funções cardíacas e cerebrais em vítimas em parada cardiorrespiratória.
Resposta Rápida
Concomitantemente ao treinamento em Suporte Básico de Vida, também está sendo implantada, nos postos de internação e na UTI, a Equipe de Resposta Rápida.
“Em cada início de plantão, distribuímos bottons de identificação para os cinco profissionais que, a partir daquele momento, ficam designados a exercer uma das cinco funções no atendimento de uma parada cardiorrespiratória. Esses profissionais ficam preparados e sob aviso para caso aconteça alguma intercorrência no plantão, já sabendo quem vai atuar na liderança, compressão torácica, via aérea, medicação e registro/apoio”, explicou Karla.