Rede Estadual de Educação adquire impressoras em braille
A Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) adquiriu duas novas impressoras em braille para o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP). Os equipamentos auxiliarão na produção de materiais adaptados para alunos com deficiência visual da rede pública estadual de ensino.
A aquisição das impressoras foi feita em função da demanda do CAP, instituição jurisdicionada à Seduc e que, atualmente, conta com apenas uma impressora em braille emprestada do munícipio. Foram destinados R$ 81.480,00 para a ação que beneficiará todas as 223 pessoas atendidas pelo centro.
O gerente de Educação Especial da Seduc, Weberson de Oliveira, explica que os equipamentos são essenciais para a Educação Especial de Goiás. Isso porque são esses materiais pedagógicos adaptados e impressos em braille que serão utilizados nos processos de aprendizagem dos estudantes, em especial daqueles que estão sendo alfabetizados no sistema de escrita e leitura tátil ou que estão nos anos iniciais da escolarização.
Além da rede estadual, as novas impressoras do CAP possibilitarão o atendimento a pessoas com deficiência visual de outras redes de ensino e que demandam conteúdos adaptados. Esse serviço e outros serviços já são prestados pelo centro a escolas de todo o estado, mas deve ser ampliado com a chegada dos novos equipamentos.
Óculos OrCam MyEye
Na última quinta-feira (11), o Governo de Goiás entregou dispositivos de visão artificial a estudantes cegos ou com baixa visão da rede municipal de Aparecida de Goiânia. A entrega é parte de uma ação iniciada em agosto de 2020 e que visa garantir um melhor atendimento aos estudantes da inclusão.
Foram investidos mais de R$ 2,5 milhões na aquisição de 156 equipamentos. Os aparelhos estão sendo entregues tanto para estudantes da rede estadual de Educação, quanto das redes públicas municipais. A ação é feita em parceria com o Gabinete de Políticas Sociais do governo estadual.
Os óculos realizam a leitura de textos e o reconhecimento de pessoas e objetos para deficientes visuais, com descrição por áudio. A intenção é facilitar e dar celeridade à aprendizagem dos alunos cegos ainda que não dominem o braille.
“Uma coisa não substitui a outra”, ressalta Weberson sobre a tecnologia. De acordo com ele, a intenção do equipamento não é substituir a aprendizagem e o uso do braille, mas sim complementar esse uso em sala de aula e fora dela.
Além disso, o OrCam MyEye facilita o acesso de estudantes cegos ou com baixa visão a materiais literários ou pedagógicos não adaptados, ampliando o acesso à Educação.