Seduc confirma o pagamento do bônus por meritocracia da Educação em dezembro
A taxa de abstenção dos estudantes goianos na primeira prova do Enem não vai prejudicar o pagamento do bônus por meritocracia para os servidores da Educação, previsto para o próximo mês de dezembro. Isso porque o setor obteve bons resultados nas avaliação dos Sistemas Estadual e Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saego e Saeb), no cumprimento dos protocolos de biossegurança da Covid-19 e na busca ativa de alunos na volta às aulas presenciais.
A afirmação é da secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, durante entrevista concedida ao programa Boa Noite Goiás nesta quarta-feira, 24. Entretanto, ela se mostrou preocupada com a mobilização dos estudantes para que eles compareçam à segunda etapa da prova do Enem, marcada para este domingo, 28. Lamentou ainda o fato de apenas 68% alunos inscritos em Goiás terem comparecido para fazer a prova do exame do ensino médio na primeira etapa realizada no último domingo, 21.
“Se não houver uma mobilização, a gente corre o risco de mais alunos faltarem”, alertou. Fátima Gavioli contou que promoveu uma reunião administrativa com os diretores das escolas, onde cobrou maior mobilização a respeito do Enem e o vídeo de sua fala na reunião deu margem à outras interpretações. “De repente, eu me vi cobrada por fazer o meu trabalho”, argumentou, que era o de monitorar e cobrar.
Quem terá direito
A secretária da Educação informou que o bônus por meritocracia será equivalente a cerca de 90% do salário do servidor. Somente não terão direito ao bônus a secretária, o procurador e alguns técnicos da Seduc que têm concurso como gestor público.Todos os demais receberão esse equivalente ao 14º salário. Aqueles considerados servidores da Educação pela Lei do Fundeb vão receber em dezembro, e os demais em janeiro.
Fátima Gavioli falou ainda sobre o novo ensino médio, a contibuição previdenciária dos aposentados da Educação, como será feito o chamamento dos trabalhadores temporários, o pagamento do piso salarial dos professores e colégio de tempo integral, entre outros assuntos.
Confira a entrevista completa: