Taxa de desemprego cai pelo terceiro trimestre consecutivo em Goiás

Governador Ronaldo Caiado diz que, superado o período mais crítico da pandemia de Covid-19, o cenário é de “esperança ao povo goiano” (Foto: Secom)

O Estado de Goiás registrou, pelo terceiro trimestre consecutivo, queda na taxa de desemprego. O índice foi de 8,7% no quarto trimestre de 2021, menor que a do anterior (10%) e em relação ao mesmo período de 2020 (12,7%). O fechamento do ano, com índice de 11,3%, também mostra redução no número de desempregados em relação a 2020 (12,7%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (24) pelo IBGE. A média de desemprego do país, no último trimestre do ano passado, foi de 11,1%.

“Tenho dito que 2022 é o ano da retomada, da virada, de gerar emprego no nosso Estado”, afirma o governador Ronaldo Caiado. Segundo ele, superado o período mais crítico da pandemia de Covid-19, o cenário é de “esperança ao povo goiano”, sobretudo após a adesão de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), aceito pelo governo federal no final de 2021.

Caiado ressalta também o equilíbrio das contas públicas, a melhoria na qualidade dos gastos e o investimento em áreas essenciais e protagonistas na reestruturação do Estado, empreendidos pelo atual governo. “Agora, é hora de mostrarmos todo o potencial de Goiás, com a certeza de que o dinheiro público está sendo bem aplicado. As pessoas estão sentindo a mudança na vida delas”, ressalta o governador.

Os dados coletados pela pesquisa mostram que em Goiás a população desocupada foi estimada em 332 mil pessoas, com queda de 44 mil em relação ao trimestre anterior (375 mil pessoas), ou seja, queda de 11,6%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (456 mil pessoas), houve redução de 124 mil pessoas desocupadas, ou seja, de 27,2%.

A pesquisa averiguou que o Estado possuía 3,79 milhões de pessoas na força de trabalho no quarto trimestre do ano passado, aumento de 1,3% (47 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. A força de trabalho é composta pelos ocupados — incluindo subocupados por insuficiência de horas — e desocupados. Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.

Emprego formal
Outra notícia positiva para Goiás foi que a pesquisa mostrou que o emprego formal, com Carteira de Trabalho assinada, manteve-se estável na comparação entre o terceiro e o quarto trimestres de 2021. O setor privado registrou aumento de 44 mil trabalhadores. Os empregados domésticos com carteira assinada aumentaram em 4 mil. A categoria dos trabalhadores por conta própria com CNPJ também teve alta, de 26 mil pessoas. Houve também ganho de 2 mil novos empregadores com pessoa jurídica constituída. No total, cerca de 2,04 milhões de pessoas estavam ocupadas formalmente no período analisado pela pesquisa.

O setor de construção foi o que mais se destacou no aumento de vagas de trabalho. Segundo os dados, 15,2% de pessoas ocupadas estão nesse grupo, que passou dos 271 mil no terceiro trimestre para 313 mil pessoas no quarto trimestre de 2021. Os demais grupos apresentaram estabilidade estatística em relação ao terceiro trimestre do ano.

A taxa de informalidade também diminuiu e passou de 41,3% no terceiro trimestre de 2021 para 40,9%, no quarto trimestre do mesmo ano.