Hugol realiza primeira intervenção endoscópica avançada

De julho de 2015 a dezembro de 2021, o hospital realizou 115.642 procedimentos cirúrgicos, oferecendo cirurgias de ortopedia, traumatologia, plástica reparadora com ênfase em queimados, urologia, cirurgia geral, cardíaca e hemodinâmica

O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, realiza mais um procedimento inédito na unidade do Governo de Goiás (SES-GO), Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE). Trata-se de uma intervenção endoscópica avançada que, através da endoscopia digestiva alta (EDA), permite diagnosticar e tratar patologias do sistema biliar e pancreático.

“Realizar esse tipo de procedimento pelo SUS é um grande ganho para a população de Goiás, pois,  além de diagnóstico, ele pode ser terapêutico, agindo de forma minimamente invasiva para o paciente, com alta resolutividade, podendo evitar uma cirurgia aberta, diminuindo as probabilidades de complicações no tratamento”, relata Fabrício Cardoso Leão, Gerente de Atendimento ao Paciente do Hugol.

O centro cirúrgico da unidade conta com uma equipe capacitada e equipamentos de ponta, funciona 24 horas, sete dias por semana, e trabalha com atendimento humanizado. Disponibiliza boletins informativos aos familiares, em conjunto com o serviço social, durante a permanência do paciente no centro cirúrgico e utiliza o Protocolo de Cirurgia Segura do Ministério da Saúde para todos os procedimentos realizados, reduzindo a ocorrência de incidentes e eventos adversos durante o procedimento cirúrgico. 

De julho de 2015 a dezembro de 2021, o hospital realizou 115.642 procedimentos cirúrgicos, oferecendo cirurgias de ortopedia, traumatologia, plástica reparadora com ênfase em queimados, urologia, cirurgia geral, cardíaca e hemodinâmica.

A supervisora de Enfermagem do Centro Cirúrgico, Josy Dayane dos Santos, reforçou a importância de procedimentos menos invasivos como a CPRE tanto para o paciente, “que tem seu processo de recuperação acelerado, de forma segura e menos traumática”, quanto para a unidade, “que com um maior giro de leitos, tem a possibilidade de cuidar de mais vidas”.

José Ferreira Neto (texto e foto)/Agir