2º Bootcamp Low Code leva participantes para competir na Campus Party

O intuito do programa, feito em Pirenópolis, era de promover uma preparação para o Hackathon da Campus Party, que acontecerá entre os dias 15 e 19 de junho (Foto: Sedi)

Encerrou-se na sexta-feira (6/5), o Segundo Bootcamp Low Code, criado pelo Governo de Goiás, em parceria com as Secretarias de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), de Educação (Seduc) e com o Centro de Excelência em Inteligência Artificial, da Universidade Federal de Goiás (Ceia/UFG). O intuito do programa, feito em Pirenópolis, era de promover uma preparação para o Hackathon da Campus Party, que acontecerá entre os dias 15 e 19 de junho.

Durante o Bootcamp, estudantes de 22 Centros de Ensino em Período Integral (CEPIs), vindos de diversas cidades goianas, participaram de atividades voltadas ao empreendedorismo e a programação. Uma das principais tarefas era para desenvolver a prototipagem de aplicativos utilizando a linguagem “Low Code”, que é de baixa codificação. 

Por meio do método Canvas, em que é analisado um problema social, as soluções, riscos e oportunidades para colocar em prática, os alunos também tiveram de demonstrar em breves apresentações, chamadas de Pitchs, os aplicativos que formularam. Houve uma variedade de ideais, como apps voltado ao auxílio para pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH); melhorias na mobilidade urbana e até mesmo para encontrar lares para animais em situação de rua. 

O projeto de caráter preparatório, não estimulava a competição entre os estudantes que, no entanto, irão competir entre si no Hackathon, onde deverão solucionar tecnologicamente determinados obstáculos formulados pela organização. 

De acordo com Any Isabel Vilela Resende, de 15 anos, e estudante do CEPI de Mineiros, a vivência do Bootcamp tem potencial de mudar o curso de sua vida. “Eu fiquei muito emocionada, porque me proporcionou várias experiências que eu achei que nunca teria chance. Sou aluna de escola pública, minha mãe é manicure; então achei que isso aqui seria uma coisa fora da minha realidade” afirma. 

A jovem relata ainda que aprendeu muito com o projeto. “Isso aqui vai mudar muita coisa na minha vida, porque pode representar toda uma carreira no meu futuro. Como também alguma coisa que eu posso criar até mesmo por agora. Isso trouxe pra mim aprendizado, esperança de conseguir alguma coisa melhor na minha vida”.

Segundo diz a gerente de Gestão das Escolas do Futuro, Mychelly Simões, a ideia do Bootcamp é de mudar o código do mundo para que ele se torne melhor para as futuras gerações. “São problemáticas que eles pensaram das cidades deles, relacionadas ao transporte urbano, aos animais abandonados e até mesmo à própria parte educacional. Foi tão rica a experiência de poder ouvir cada uma das equipes e ver a força que cada professor tem por cada jovem que participou. Foi muito benéfico  pensar cada uma das metodologias para que a gente atingisse os objetivos e nos resultados que nós tivemos aqui”, ressalta. 

O primeiro e segundo Bootcamp foram realizados após um mês de preparação e capacitação dos professores, a partir do curso “Criando soluções inovadoras: da ideia à prototipação. O pioneiro, que foi concluído em Caldas Novas, teve a participação de 92 pessoas, entre alunos e professores. 

Já o segundo, contou com a presença de 116 participantes dos corpos docente e discente, vindos das seguintes cidades: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Águas Lindas, Iporá, Catalão, Rianápolis, Formosa, Jaraguá, Goianésia, Goiatuba, Inhumas, Itaberaí, Jataí, Luziânia, Minaçu, Mineiros, Caldas Novas, Pontalina, Cidade Ocidental, Morrinhos, Pires do Rio, Trindade e Porangatu.