SP poderá adotar tecnologia do Sistema de Defesa Agropecuária goiano

Profissionais da Agrodefesa apresentam as funcionalidades de vantagens do Sidago para autoridades e técnicos do governo de São Paulo (Foto: Agrodefesa)

O Governo de São Paulo está interessado em adotar tecnologias e funcionalidades do Sistema de Defesa Agropecuária do Estado de Goiás (Sidago), desenvolvido e implementado pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Com esse objetivo, uma comitiva integrada por dirigentes e técnicos da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Coordenação de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo realizaram visita técnica de dois dias (20 e 21 de junho) à Agrodefesa para conhecer, de forma detalhada, todo o processo de construção e operacionalização do Sistema.

Os representantes do governo paulista foram recebidos pelo gerente de Tecnologia, Carlos Henrique de Castro Howes; pelo arquiteto de TI, Kennedy Arantes (que fez apresentação do Sidago); e pelo desenvolvedor de sistema, Edilson Borges (que discorreu sobre os recursos do Sidago e sua integração com o Expresso. De São Paulo, estiveram presentes o diretor de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal, Alexandre Paloschi; o diretor de Gestão de Sistemas, Miguel Martins da Silva; o diretor Técnico do Centro de Defesa Sanitária Animal (Cedesa), Elio Noboru Savazaki; o gerente de TI, Arthur Gomes da Costa; o coordenador de TI, Weisley Glória e a coordenadora substituta, Erika Ramos Melo.

Ao final dos trabalhos, na manhã desta quinta-feira (21/07), o diretor Alexandre Paloschi observou que o Sidago se caracteriza como uma ferramenta eficiente, capaz de facilitar a vida dos produtores rurais.
Ele argumentou que o estado de São Paulo já possui seu próprio sistema, porém muitas funcionalidades do Sidago poderão ser incorporadas para melhorar ainda mais a ferramenta usada naquele
estado.

Sistema modelo
Desenvolvido, aperfeiçoado e implementado pela área de Tecnologia da Agrodefesa, a estrutura básica do Sidago já foi cedida a 13 estados brasileiros e ao Distrito Federal, que já utilizam o sistema com
adaptações às suas peculiaridades. Considerado modelo para as demais unidades da Federação, pela facilidade de operacionalização e assertividade dos serviços oferecidos aos agropecuaristas, o Sidago engloba vários subsistemas que registram e monitoram a atividade de defesa agropecuária, inclusive com possibilidade de incorporação de novas funções e serviços demandados pelos agropecuaristas.

Conforme Carlos Howes, os integrantes da comitiva paulista foram informados sobre os principais pontos para a gestão da defesa agropecuária, processados no âmbito do Sidago. Dentre eles destacam-se
a declaração de vacinação; cadastro de lavouras; emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA); consulta e impressão da 2ª via da GTA emitida ou recebida; emissão de Documento de Arrecadação de Recursos Estaduais (Dare); extrato de movimentação de rebanho; ficha completa da propriedade contendo dados cadastrais; cadastro de lavouras e emissão de Autorização e Permissão de Trânsito de Vegetais (ATV e PTV), e muitas outras funcionalidades que facilitam a vida dos agropecuaristas.