Goiás tem 230 startups em atividade

(Imagem: Sedi)

Goiás possui 12 incubadoras de empresas, 8 hubs de inovação, 39 espaços makers, 3 parques tecnológicos, 43 comunidades de inovação e 230 startups. Os números são do Mapeamento do Ecossistema de Inovação do Estado, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e do Sebrae Goiás, com patrocínio da Unesco. O levantamento é para mapear e analisar esse ecossistema, subsidiando políticas para fomentá-lo.

“Buscamos identificar o que é necessário para que o ambiente seja favorável à inovação, o que pode ser feito para agregar valor de alguma forma”, diz a subsecretária da Sedi, Sheila Oliveira Pires em entrevista ao Empreender em Goiás.

Um dos pilares é a formação de jovens, por meio das escolas do futuro, com cursos técnicos e profissionalizantes. E, desde a infância, com os laboratórios do Projeto Include, em conjunto com o Instituto Campus Party, que tem hoje 26 unidades em 23 municípios.

“Queremos despertar as crianças e ensiná-las a programar, a usar robótica, computação, impressoras 3D, jogos. Para que elas possam vislumbrar a possibilidade de carreiras muito promissoras”, diz Sheila Pires. Ela cita um estudo da Associação das Empresas de Tecnologia e Informação e de Tecnologias Digitais (Brasscom). Segundo ele, há uma defasagem anual, no Brasil, de 25 mil a 30 profissionais dessa área. Com um acumulado de mais de 100 mil vagas. “Faltam pessoas qualificadas para ocupar essas vagas”, pontua.

Ambiente legal
Outro pilar para fomentar a inovação é ter um ambiente legal favorável. Para isso, o Governo de Goiás enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, aprovado em primeira votação. Sheila justifica que é necessário ter uma legislação que dê segurança jurídica tanto para o serviço público quanto para quem quer investir em startups goianas, por exemplo.

Ela também destaca a importância do trabalho em rede, envolvendo governo, academia, entidades. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeg) fomenta projetos de parques tecnológicos, incubadoras.

Outra frente é junto às prefeituras, para que também apoiem as empresas em suas localidades. O Estado atua ainda para estimular a geração de novas empresas, por meio do Programa Centelha, também da Fapeg. A ideia é oferecer recursos para ampliar a competitividade e fortalecer esses empreendimentos.

Por fim, a Sedi está com chamamento público aberto para contratação da organização social que vai gerir o primeiro hub público de Goiás, que deve ser inaugurado no final deste ano com a missão de promover novos negócios. Ele fica estrategicamente no Setor Universitário, próximo às universidades federal (UFG) e Católica (PUC).