Crescimento da indústria goiana é 2º maior do Brasil

Indústria goiana cresce e fica em segundo lugar no Brasil, em outubro, com alta de 3% (Foto: Rodrigo Cabral)

A indústria goiana registrou crescimento de 3% em outubro, frente a setembro de 2022, na série com ajuste sazonal. Com isso, Goiás alcançou o segundo lugar no Brasil. O estado ficou atrás apenas do Pará (5,2%).

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgados na última sexta-feira (09/12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos 15 locais pesquisados, Goiás foi uma das seis unidades da federação com alta no mês. No Brasil, a produção da indústria ficou no campo positivo na média nacional (0,3%).

Quando comparada a outubro do ano passado, a produção industrial goiana teve alta de 6,2% na série sem ajuste sazonal. O crescimento é sétimo registrado em 2022. No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, a indústria goiana acumula alta de 2%.

“Excelente resultado para um estado que se esforça, a cada dia, por avanços reais nos setores industriais, de comércio e, também, serviços. No que depender do Governo de Goiás, continuaremos sendo destaque no país”, afirma o secretário de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.

Indústria goiana: setores mais aquecidos

A produção de álcool etílico e de alimentos puxou a alta em Goiás. A fabricação de coque, de produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis subiu 14,2% em outubro de 2022, sexta alta consecutiva, acumulando variação de 5,6%, em 2022.

Em seguida, aparece a fabricação de produtos alimentícios, que registrou alta de 12,4%, quarta alta consecutiva, acumulando 2,5% no ano. Na sequência, as produções de açúcar cristal, leite esterilizado, leite condensado e extrato, purês e polpas de tomate. Além das atividades de fabricação de produtos de minerais não metálicos (5,4%).

Por outro lado, a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias caiu pela quarta vez consecutiva, com variação de -24,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quarto recuo consecutivo.

No entanto, mesmo com quedas, se mantém positiva no acumulado do ano (1,8%) e de 12 meses (10,3%) por ter registrado crescimento de 258,2% em janeiro.