Curso do HEMNSL tira dúvidas de gestantes sobre tipos de parto

A decisão pelo tipo de parte é uma das dúvidas das gestantes (Foto: Reprodução internet)

Quando a mulher engravida, já começa a pensar no dia em que vai conhecer seu filho. E, durante o período de gestação, surgem várias dúvidas, entre elas, o tipo de parto. Para tirar dúvidas das gestantes, o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), unidade do Governo de Goiás, realizou o quarto encontro do grupo Gestar Vidas.

A residente de enfermagem obstétrica do HEMNSL, Débora Maria Barros, conduziu o encontro e explicou os riscos e vantagens do parto normal, no qual o bebê nasce por via vaginal, processo que pode ocorrer naturalmente ou por indução. Esse é o tipo mais indicado no caso de a mãe e o bebê estarem em bom estado de saúde, pois a recuperação pós-parto é mais rápida.

Os riscos e vantagens da cesariana, feita por meio de cirurgia, também foram abordados. Essa via é indicada quando há situações desfavoráveis na saúde da mãe ou do bebê. Apesar de não sentir dor durante o parto, a recuperação pós-cirurgia é mais demorada, e a mulher pode sentir dores após o efeito da anestesia.

Débora Barros ainda falou sobre o medo relacionado à dor do parto; os métodos não farmacológicos utilizados no pré-parto, como exercícios de relaxamento na bola suíça, aromaterapia, musicoterapia; fases do trabalho de parto; quando se deve procurar a maternidade; além de tirar dúvidas das participantes.

Na oportunidade, a coordenadora de enfermagem, Winny Alcovias, explicou sobre o trabalho da enfermeira obstetra, que é fundamental no parto humanizado.

“O profissional de enfermagem obstétrica é quem fará um acompanhamento seguro de vocês antes, durante e depois do parto, prestando todos os cuidados necessários”, afirmou a coordenadora.

As gestantes gostaram das informações. “A gente ouve muita coisa das pessoas e fica insegura. Aqui no curso para gestantes, estou aprendendo muito, com pessoas especializadas”, avaliou Mariana Assunção, de 20 anos, com 20 semanas de gestação à espera de sua primeira filha.

“Muito bom receber todas essas informações e ainda receber roupinha para meu bebê. Espero ter meu filho aqui”, pontuou Jordana Soares, de 34 anos, com 32 semanas de gestação.

“O grupo Gestar Vidas é uma oportunidade das futuras mamães receberem informações importantes, tirar suas dúvidas e compartilhar experiências com outras participantes do grupo. Aqui elas se preparam emocionalmente e fisicamente para o parto e para a chegada do bebê, de forma tranquila e segura”, destacou a coordenadora do serviço social do HEMNSL, Lourdes Maria.