Boletim eletrônico humaniza atendimento no Hugol
O boletim eletrônico utilizado pelo Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) humanizou ainda mais o atendimento prestado à família do paciente, que agora pode acessar as informações sobre seu estado de saúde de forma remota, como no caso dos familiares do paciente João de Andrade. Eles puderam acompanhar seu tratamento até mesmo estando em outro continente.
“Minha irmã, Tatiane, que mora na Espanha, esteve aqui no início do tratamento de nosso pai, e mesmo quando retornou para casa, pôde continuar tendo notícias pelo boletim eletrônico. Essa é uma ferramenta prática, que beneficia a família com notícias logo pela manhã. É uma forma de estarmos sempre presentes e acalmar nossa ansiedade”, relatou Cíntia de Andrade, filha de João.
O boletim eletrônico é atualizado de acordo com o quadro clínico de cada paciente internado, podendo ser acessado pelos familiares do paciente diariamente. A ferramenta visa facilitar o acesso às informações, possibilitando a consulta do quadro clínico de pacientes de forma prática.
“O boletim eletrônico é uma ferramenta moderna e segura, com potencial para reduzir o fluxo de pessoas nas recepções dos hospitais e a quantidade de ligações. Com isso, conseguimos otimizar os atendimentos, prestando um suporte ágil e cada vez mais humanizado para todos”, explica, Lucas de Paula da Silva, superintendente executivo da Agir, organização social responsável pela gestão da unidade do Governo de Goiás.
“Através do boletim eletrônico, essa família buscou amenizar a distância com o paciente, já que as visitas estão restritas com a pandemia. Eles tinham acesso, na primeira hora do dia, ao quadro clínico geral, o que trazia uma certa tranquilidade para esperar a ligação do médico, que ocorre no período vespertino”, comentou Renata Duarte, assistente social do Hugol.
“A ferramenta também foi um meio de fortalecer os vínculos familiares, pois eles falavam mais entre si, trocavam ideias e notícias, se uniram, mesmo com o paciente longe de casa. Falar de uma história como a da família do sr. João me enche o coração, nos traz a certeza de que estamos no caminho certo”, disse ainda Renata.