Abate de frangos tem recorde em Goiás

No caso do frango, as 112,78 milhões de cabeças abatidas representaram um recorde entre os segundos trimestres da série histórica iniciada em 1997. O resultado configurou uma alta de 29,5% em relação ao mesmo período do ano passado

A pecuária goiana teve desempenho histórico no segundo trimestre de 2021. Segundo a Estatística da Produção Pecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve crescimento expressivo na maioria dos itens pesquisados. No caso do frango, as 112,78 milhões de cabeças abatidas representaram um recorde entre os segundos trimestres da série histórica iniciada em 1997.

O resultado configurou uma alta de 29,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção de carcaça deu um salto de 42,9% na comparação com os meses de abril, maio e junho de 2020, chegando a 271,93 mil toneladas.

A suinocultura também comemorou um dos melhores segundos trimestres desde que o levantamento começou a ser feito: em Goiás, o abate de 487,78 mil cabeças só ficou atrás do resultado de 2012 (491,57 mil cabeças). O número significou um crescimento de 17,6% na comparação com o mesmo período de 2020.

Já a produção de carcaça suína atingiu 47,85 mil toneladas – expansão de 22,2% em relação ao período de abril a junho do ano passado. Em nível nacional, a suinocultura atingiu a marca inédita de 13,04 milhões de cabeças abatidas, avanço de 7,6% sobre o mesmo trimestre de 2020.

Bovinos

No que diz respeito ao abate de bovinos, Goiás se descolou da média nacional. Enquanto o País registrou queda de 4,4% na comparação entre os segundos trimestres deste ano e do ano anterior, o Estado cresceu tanto em relação ao primeiro trimestre de 2021 (21,4%) quanto em relação ao segundo trimestre de 2020 (11,6%). Foram 780,78 mil cabeças abatidas.

A produção de carcaça subiu 15,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 211,99 mil toneladas. Avançou também em relação ao primeiro trimestre deste ano: 25,3%.

“O forte crescimento da pecuária goiana no segundo trimestre deste ano mostra que estamos no caminho certo e que o trabalho vem sendo bem feito: o produtor soube aproveitar as oportunidades que surgiram e supriu tanto o mercado interno quanto o externo com proteína de qualidade”, diz o superintendente de Produção Rural Sustentável da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Donalvam Maia.