Lincoln Tejota defende investimentos em educação e pesquisa

Lincoln Tejota ressaltou necessidade de se combater a política do improviso: “É combatida quando investimos em educação, quando preparamos as próximas gerações” (Foto: André Costa)

O vice-governador de Goiás, Lincoln Tejota, defendeu mais investimentos nos setores de educação e pesquisa, durante posse da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

Presidente reeleito da entidade, Sandro Mabel lançou um programa para investir R$ 1 bilhão, nesses quatro anos de mandato, em educação e qualificação profissional, por meio da rede Sesi/Senai.

“Compartilho com você dessa paixão pela educação”, disse Lincoln, dirigindo-se ao presidente da Fieg. “Comecei na política muito cedo, fui deputado muito novo e conheci muitas experiências aqui e em outros países. Aprendi, nessas viagens e no processo político, que nada transforma como a educação”, afirmou o vice-governador, parabenizando a diretoria da Fieg pelo projeto.

Lincoln Tejota

Lincoln destacou que a indústria precisa preparar a próxima geração e só o fará por meio da educação. “O primeiro passo é percebermos que a educação é transformadora, e o próximo é a pesquisa”, pontuou.

“Eu acredito que nós precisamos começar a combater a política do improviso. E essa política é combatida quando investimos em educação, quando preparamos as próximas gerações”, ressaltou Tejota.

Ele lembrou ainda que, como vice-governador, trabalhou muito para isso. “Fui gestor do maior programa de resultados que esse estado já teve. Foram mais de 3,2 mil produtos entregues dentro desse mandato pelo Programa Goiás de Resultados”, relatou.

Defesa da indústria

Sandro Mabel destacou que o papel da diretoria recém-empossada é defender a indústria. “Eu nasci no meio da indústria, meu berço era saco de farinha e a música de ninar era o barulho das máquinas, da freguesia ali perto”, pontuou. “Como vocês sabem, aqui ninguém é remunerado, todo mundo faz por amor à causa”, disse ele.

Nessa defesa da indústria, ele insistiu na proposta de industrializar a matéria-prima. “Não há estado rico se nós não industrializarmos”, disse.

“Por exemplo os chineses. Eles estão ricos, porque passaram a industrializar. Eles compram a matéria-prima do mundo inteiro, industrializam, e a população fica rica”, comparou.

Mabel acrescentou que a missão da Fieg é fazer com que cada vez mais os empresários da agroindústria e da mineração industrializem aqui seus produtos, em vez de apenas exportar insumos. “Para isso, estamos treinando nossa mão de obra”, definiu.

Saiba mais

A indústria goiana registrou crescimento de 3% em outubro, frente a setembro de 2022, na série com ajuste sazonal. Com isso, Goiás alcançou o segundo lugar no Brasil. O estado ficou atrás apenas do Pará (5,2%).

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