Caiado faz retrospecto durante discurso de posse para 2° mandato de governador
O governador Ronaldo Caiado foi empossado neste domingo (1°/1) para seu segundo mandato à frente do Executivo goiano, em solenidade realizada na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), em Goiânia.
Em discurso, Caiado relembrou os desafios que enfrentou ao ingressar na administração estadual. “Em 2019, não assumi apenas o prestígio e a honra de governar para 7 milhões de goianos. Assumi, sobretudo, a responsabilidade de enfrentar e apresentar soluções aos problemas do Estado”, relembrou.
“Por 20 anos, o dinheiro público foi para o ralo da corrupção”, lembrou. Caiado citou casos emblemáticos e que geraram a necessidade de um processo que chamou de “assepsia” no Estado, como a reformulação da antiga Agetop, a obra do aeroporto de Anápolis e a venda da Celg Distribuidora.
O governador lembrou também da necessidade de corrigir rumos e suprir carências em todas as áreas. “A vida no interior era uma atividade de alto risco, já que a qualquer acidente não era dada a oportunidade [do morador] de ser atendido na região”, disse ao frisar que consolidou a regionalização da saúde com salto no número de UTIs de 244, concentrados em três municípios, para 868 leitos, além da instalação de hospitais regionais e seis policlínicas.
Com responsabilidade no uso do dinheiro público, reformou 1.013 colégios, concedeu 300% de reajuste do valor da merenda, uniformizou 530 mil alunos e entregou chromebooks a estudantes do ensino médio; reduziu os índices de criminalidade e estabeleceu política de valorização das forças de segurança pública; na área social, foram R$ 4,6 bilhões em recursos do Fundo Protege, um acréscimo de 669% em mais de 70 programas. “Quando o dinheiro é bem administrado nós podemos levar dignidade a todos os goianos”, concluiu.
Em tom de gratidão pelo respaldo encontrado entre pares, especialmente chefes de Poderes e parlamentares, Caiado salientou que Goiás foi o primeiro Estado a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal e renegociar dívidas.
“Saímos de um Estado de calamidade financeira, com salários atrasados e mais de 4,6 mil fornecedores com dívidas vencidas”, comentou. Depois de lembrar que chegou ao governo herdando uma dívida de R$ 6 bilhões, com apenas R$ 11 milhões de saldo no caixa do Estado, o governador comemorou: “Chegamos hoje superando todas as metas, atingindo uma situação nunca antes vivida no Estado de Goiás, com todas dívidas quitadas, salários pagos dentro do mês, consignados em dia, duodécimo aos poderes sem nunca ter atrasado”.