Agrodefesa alerta produtores para período de transplantio de mudas de tomate
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta os produtores de tomate industrial para a adoção de práticas culturais e medidas fitossanitárias que ajudam a impulsionar a produção e a produtividade.
A expectativa da cadeia produtiva é que, este ano, a área plantada supere a de 2022, que ficou em torno de 11 mil hectares, elevando também a produção e a oferta de matéria-prima às indústrias.
Período de transplantio de mudas de tomate
O período de transplantio de mudas de tomate para cultivos destinados à indústria (tomate rasteiro) termina em 30 de junho, conforme estabelece a Instrução Normativa Estadual nº 06/2011.
A única exceção é o município de Morrinhos, que é dividido em duas microrregiões geográficas e períodos de plantio diferenciados.
O calendário estabelecido pela Agrodefesa visa a proporcionar a ausência de plantas de tomate de novembro a janeiro. Nesse período, há grande incidência de mosca-branca (Bemisia tabaci) nas principais áreas de cultivo do estado.
Após o transplantio das mudas de tomate, o produtor deve ficar atento aos prazos para cumprimento das medidas legais e fitossanitárias que regulam a cultura.
Importância
A gerente de Sanidade Vegetal, Daniela Rézio e Silva, reforça que todas as medidas contribuem para garantir a produção, a produtividade e a qualidade do tomate industrial.
“A cultura tem grande relevância econômica para Goiás, que ocupa o primeiro lugar na produção nacional, com geração de milhares de empregos no campo e nas unidades de processamento industrial, com impulso significativo na economia estadual”, afirma.
Atualmente, estão registradas no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) seis indústrias processadoras, localizadas nos municípios de Cristalina, Goiânia, Goianésia, Morrinhos (duas) e Nerópolis.
Também estão registrados seis viveiros de produção de mudas, localizados em Abadia de Goiás, Hidrolândia, Vicentinópolis, Cristalina e Morrinhos.
Medidas legais e fitossanitárias
- Realizar cadastro das propriedades e das áreas produtoras de tomate a cada novo plantio até, no máximo, 15 dias após o início do transplantio;
- Fazer o cadastro em meio eletrônico no Sidago, disponível para acesso no site da Agrodefesa;
- Eliminar restos culturais do tomateiro até 10 dias após a colheita de cada talhão;
- Destruir plantas voluntárias de tomate imediatamente após o surgimento.
Saiba mais
Valor Bruto da Produção de tomate em Goiás deve crescer 45,1% em 2023