Conheça a diferença entre esgoto e galeria pluvial

As redes de esgotamento são tubulações que recebem esgotos provenientes de pias, ralos e vasos sanitários e têm como objetivo afastar os dejetos sanitários dos imóveis. Em seguida, estas águas residuais são direcionadas até as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs)

Embora as tubulações de saneamento não estejam visíveis nas ruas, elas possuem papel fundamental na cidade, fazem parte de um conjunto de medidas higiênicas aplicadas para a melhoria das condições de saúde. Mas, você sabe a diferença entre rede de esgoto e de águas pluviais? 

É fácil diferenciar! As redes de esgotamento recolhem o esgoto dos imóveis e o destinam para as estações de tratamento. Estas são de responsabilidade das referidas companhias de saneamento, como a Saneago, nos respectivos municípios onde operamos sistemas.

Já a infraestrutura de drenagem pluvial é instalada pelas prefeituras para o escoamento das águas de chuva que, depois de captadas por galerias (as chamadas bocas de lobo), são lançadas no ribeirão ou córrego. Sendo assim, sua instalação e manutenção são de responsabilidade do poder público municipal. Estes equipamentos de drenagem urbana são aqueles que evitam situações de alagamento após as chuvas. 

Diferenças

Para entender melhor, as redes de esgotamento são tubulações que recebem esgotos provenientes de pias, ralos e vasos sanitários e têm como objetivo afastar os dejetos sanitários dos imóveis. Em seguida, estas águas residuais são direcionadas até as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). 

O superintendente de Operações da Região Metropolitana de Goiânia, Alexandre Gomes, compartilha outras dicas para diferenciar estas infraestruturas: “As redes de esgoto têm ligação direta com a instalação. Já a rede de água pluvial, não. Além disso, as redes de esgoto possuem diâmetros menores, foram projetadas para recolherem somente o esgoto líquido das residências. Já as redes pluviais são maiores para poderem drenar um grande volume de água de chuva em um curto período de tempo”.

Por isso, as conexões devem ter trajetos diferentes e não se pode ligar água de chuva na rede de esgoto. “Jogar a água de chuva nas redes de esgoto sobrecarrega as tubulações e, com isso, podem ocorrer extravasamentos de esgoto nas ruas ou até mesmo dentro de residências. O contrário também é prejudicial. Jogar esgoto nas redes pluviais faz com que o esgoto caia nos córregos, causando poluição ao meio ambiente”, alerta Alexandre Gomes. 

A calha e os ralos da água da chuva devem ser direcionados para a rede de drenagem pluvial. Já o sifão (que deve ser instalado na saída de lavatórios, pias, tanques e louças sanitárias), o ralo com caixa sifonada (instalado no piso de banheiros e lavanderias) e a caixa de gordura (que deve ser construída na saída do esgoto da cozinha) devem ser ligados à rede de esgoto, pois levam os resíduos até elas e são essenciais para prevenir odores e evitar a entrada de insetos nos imóveis.

Canais de atendimento

No período de chuvas, aumentam os registros de atendimento referentes aos serviços de esgoto em todo o Estado, especialmente devido à ligação irregular da água pluvial às redes de esgoto. As ações envolvem desobstruções, reparos e limpezas de rede. 

A participação da população é importante para a agilidade na retirada de vazamentos. Os usuários podem solicitar o serviço por meio dos Canais de Relacionamento com o Cliente da Saneago: telefone 0800 645 0115, WhatsApp (62) 3269-9115, site www.saneago.com.br, aplicativo para smartphone ou mensagem interna nos perfis da Companhia nas redes sociais (Instagram, Facebook e Twitter).

Caso prefira atendimento presencial, o cliente pode ir a uma agência de atendimento da Saneago no Vapt Vupt, lembrando que neste caso é necessário realizar agendamento prévio pelo site https://vaptvupt.go.gov.br/agendamento.