Hospital Estadual de Luziânia lança Projeto Árvore da Vida

Letícia Leopoldina, com o filho Gael, mostra carimbo da placenta do filho, nascido no HEL

Com o intuito de tornar a maternidade um momento único e eternizar a gestação, o Hospital Estadual de Luziânia (HEL) lançou o Projeto Árvore da Vida, que proporciona um registro singular do laço entre mãe e bebê. A iniciativa é uma ação afetiva que, no momento da alta, presenteia as mães com o carimbo da placenta, pintado com tinta guache.

Segundo a gerente assistencial do HEL, Ana Carolina Sampaio Garcia, depois do parto, a placenta passa por um processo de higienização para, então, receber o trabalho artístico. “Com tinta guache, o órgão é colorido e depois é carimbado em folha de papel. Após secar, a obra é entregue à família, contando ainda com todas as informações do nascimento do bebê”, explicou.

A gestora ressalta que a humanização é marca do projeto Árvore da Vida e que a unidade tem como missão oferecer um atendimento humanizado aos pacientes. “Eternizar este momento para a mulher e sua família é gratificante, pois sempre será lembrado e registrado em forma de arte. Assim como as impressões digitais, cada placenta é única, uma lembrança singular do bebê”, afirmou.

Para a enfermeira obstétrica Dayane Luize Ribeiro, o carimbo da placenta é feito e entregue à família para lembrar à criança que um dia ela foi pequena protegida dentro do útero, que fez seu cordão umbilical de pula-corda, que se emaranhou nele e depois se desligaram.

“Com o projeto, desejamos que os bebês continuem prósperos e protegidos por toda a vida e que haja sempre amor e vibrações de bênçãos e felicidade, como às vésperas e no dia de sua chegada”, afirmou.

A simbologia da Árvore da Vida vem de um termo bíblico segundo o qual a árvore representa a continuação da vida, o tronco que cresce em direção ao mundo e as raízes que nutrem, sendo uma analogia à perpetuação da vida.  

Julianna Adornelas (texto e foto)/Instituto Patris