Polícia Científica fortalece capacitação e alcança avanços

A Polícia Científica do Estado de Goiás segue apresentando números importantes. Na última quinta-feira (30/01), o superintendente técnico da instituição, Ricardo Matos, apresentou um balanço dos principais avanços alcançados em 2024, comparando os números com os do ano anterior.

As melhorias abrangem áreas técnico-operacionais, técnico-científicas e de gestão policial, reforçando a profissionalização da instituição.

Entre os destaques apontados pelo superintendente está o  aumento na capacitação dos agentes, que cresceu 24,3% em relação a 2023. No ano passado, 696 profissionais passaram por treinamentos, enquanto em 2024 esse número subiu para 741.

Padronização dos procedimentos operacionais

Além disso, houve um avanço na padronização dos procedimentos operacionais.

O número de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) cresceu 9,6%, passando de 230 em 2023 para 242 em 2024. Segundo Ricardo Matos, a padronização é essencial para garantir a qualidade das perícias.

“Não há como falar em polícia científica sem falar em método. A padronização e a realização dos procedimentos de forma correta são fundamentais para assegurar a qualidade tanto das perícias criminais quanto das perícias médico-legais”, declarou o superintendente.

Os documentos padronizados da instituição também registraram crescimento:

• planilhas: aumento de 25,2% (de 123 em 2023 para 154 em 2024);
• formulários: crescimento de 4,1% (de 49 em 2023 para 51 em 2024);
• livros: aumento de 10,5% (de 38 em 2023 para 42 em 2024).

Perícias criminais

As perícias criminais, que envolvem análises em locais de crime ou em objetos apreendidos, também apresentaram variações nos números. Em 2023, foram realizadas 89.509 perícias criminais, enquanto em 2024 esse número chegou a 81.800.

O superintendente explicou que a redução no número de perícias criminais está diretamente relacionada à queda da criminalidade.

“O decréscimo decorre justamente porque os índices de criminalidade estão diminuindo. Se as nossas coirmãs conseguem agora prevenir e reprimir com ainda mais força, é claro que o crime cai e o reflexo também se vê nos nossos números de perícias criminais”, explicou Ricardo Matos.

Reconhecimento

Na oportunidade, Ricardo Matos aproveitou para lembrar que o trabalho da Polícia Científica também foi reconhecido nacionalmente, segundo ele a instituição conquistou:

• 1º lugar relativo e 2º lugar absoluto na categoria de perfis genéticos inseridos no banco de dados;
• 2º lugar em Coincidências Genéticas (Matches);
• 3º lugar em Identificação de Pessoas Desaparecidas.

Outro destaque foi o Prêmio de Boas Práticas do Brasil Central – Segurança Pública, concedido em reconhecimento à excelência na investigação forense e à implementação da Sala Lilás, um espaço destinado ao atendimento humanizado de mulheres vítimas de violência.

“A Sala Lilás já está em operação em Goiânia e Aparecida de Goiânia, e em breve iremos inaugurar as operações plenas na Sala Lilás de Anápolis. As salas lilás garantem um atendimento especializado de medicina legal para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar”, ressaltou o superintendente.

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