Nova parceria vai gerar empregos para reeducandos
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Um protocolo de intenções entre Polícia Penal de Goiás, Poder Judiciário, Ministério Público do Trabalho e uma empresa de alimentos deve gerar pelo menos 400 empregos para os reeducandos do sistema semiaberto da região metropolitana de Goiânia.
A previsão é que o documento, inédito no sistema penitenciário do Estado, seja assinado na próxima semana, por meio do Escritório Social.
O empreendimento, cuja sede fica no município de Itaberaí, região central do Estado, disponibilizou vagas em áreas operacionais, com salários variando entre R$ 1,6 mil e R$ 2 mil, mais benefícios como transporte, refeição e vale-alimentação. As contratações serão feitas por meio da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
É muito importante que a gente consiga aumentar o número de oportunidades de trabalho aos egressos do sistema penitenciário”, afirmou o diretor-geral de Polícia Penal, Josimar Pires, durante reunião na manhã desta quarta-feira (5), na sede do Escritório Social, em Goiânia. Participaram representantes das instituições envolvidas no acordo e a empresa.
Em reunião nesta quarta-feira (05/02) na sede do Escritório Social, em Goiânia, o diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires, contou que as equipes estão fazendo ajustes no documento para a formalização. “É muito importante que a gente consiga aumentar o número de oportunidades de trabalho aos egressos do sistema penitenciário”, comentou.
O diretor-geral lembrou ainda que os reeducandos estão deixando o regime fechado em Goiás preparados para o mercado de trabalho. “Dentro das unidades prisionais já oferecemos diversos cursos profissionalizantes. Tenho certeza de que teremos apenados capacitados para atuar em qualquer área da empresa.”
A Superintendência de Reintegração Social e Cidadania da Polícia Penal já dispõe de uma lista com aproximadamente 300 reeducandos pré-selecionados para o trabalho. “Estamos prontos. Com pequenos ajustes, especialmente na questão do transporte, após a assinatura do protocolo estaremos aptos para fornecer a mão de obra carcerária necessária, e de qualidade”, explicou o diretor-geral adjunto, Firmino José Alves.
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